Osteoporose: uma doença silenciosa.
Em 20 de Mar de 2017 por Kate Adriany da Silva Santos
A osteoporose, na maioria das vezes, é silenciosa e progressiva, não levando a sintomas facilmente identificáveis, até que se complique com a ocorrência de fraturas. É a causa mais comum de fratura em idosos. Segundo informações da International Osteoporosis Foundation, uma em cada duas mulheres e um em cada três homens, acima de 60 anos, sofrerão uma fratura decorrente da osteoporose.
Os locais mais comuns de fratura em pessoas que têm osteoporose são a espinha (vértebras), bacia (fêmur), punho (rádio) e braço (úmero). Dentre estas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur. Após a ocorrência da fratura, há o aumento do risco de novas fraturas, dor crônica, sintomas psicológicos como depressão, perda de autoestima, ansiedade e medo de quedas. A fratura aumenta a mortalidade, pode levar à internação prolongada, dependência física e imobilização.
Para prevenir a doença, é fundamental uma ingesta de cálcio adequada. Deve-se considerar a suplementação da vitamina D, sobretudo para pessoas que possuem uma baixa exposição ao sol, visto que esta vitamina desempenha um papel importante na prevenção de quedas e na resistência óssea. Também recomenda-se um plano de exercícios físicos regulares que incluam exercícios de força, de no mínimo 3 vezes por semana.
Como é considerada uma “epidemia silenciosa” pela ausência de sintomas, os médicos devem realizar exames complementares para o seu diagnóstico precoce.
Procure seu geriatra para orientá-lo sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da osteoporose.
Artigo por:
Kate Adriany da Silva Santos
Geriatra graduada pela Universidade Federal do Pará. Atualmente é Médica Afiliada do Serviço de Dor e Doenças Osteoarticulares da Disciplina de Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP/EPM e atende em Consultório particular em Balneário Camboriú e Itajaí- SC.